Projeto Literário 12 em 12 (Janeiro - Romance Brasileiro)

Oi oi galeraa!


Hoje eu vim trazer para você a primeira postagem oficial do Projeto 12 em 12, do blog Coruja Geek e o tema de hoje é: Romance Brasileiro.

O Romance Brasileiro que eu escolhi foi: "Memórias Póstumas de Brás Cubas"

Bom, antes de começar a resenhar sobre o livro, vou primeiramente explicar o que é um romance, romance não é só aquelas histórias que fala de um casalzinho apaixonado e blá, blá, blá, aquele clichê todo, romance é na verdade toda aquela história que tem uma narrativa em prosa, normalmente longa, com fatos criados e/ou relacionados à personagens, que vivem diferentes conflitos e/ou situações dramáticas, numa sequencia temporal relativamente ampla. Um romance pode contar diferentes tipos de história, podendo ser elas:
"Romance Policial"
"Romance Regional"
"Romance Histórico"
"Romance Indianista"
"Romance de Aventuras"
"Romance Urbano"
entre outros..

Romantismo é o nome que se dá ao movimento literário que começou no final do século XVIII e vigorou até a metade do século XIX. Romântico é aquilo que se refere ao Romantismo como movimento literário. Fora do campo literário, o termo romance ganhou o significado de “caso de amor”, uma situação que envolve pessoas apaixonadas.


Bom, agora vamos dar inicio à minha resenha!!

Narrador
A narração é feita em primeira pessoa e postumamente, o narrador se autointitula um defunto-autor (um morto que resolveu escrever suas memórias). Assim, temos toda uma vida contada por alguém que não pertence mais ao mundo terrestre. Com esse procedimento, ele pode contar as memórias da forma como melhor lhe convém, sem ser julgado por nós. O próprio narrador, no início do livro, ressalta sua condição: trata-se de um defunto-autor, e não de um autor defunto. Ele diz isso pois não quer os méritos como os de um grande escritor que morreu, mas sim de um morto que é capaz de escrever.

Foco Narrativo
Com a narração em primeira pessoa, a história é contada partindo de um relato do narrador que conduz o leitor tendo em vista sua visão de mundo, seus sentimentos e o que pensa da vida. Dessa maneira, as memórias de Brás Cubas nos permite conhecer a sociedade carioca do século XIX.

Tempo
A obra tem dois tempos: Um é o tempo psicológico, do defunto-autor, que, pode nos contar sua vida de maneira arbitrária, com digressões e manipulando os fatos da forma que ele bem quer, sem seguir uma ordem temporal linear. Um exemplo dessa rebeldia do autor é quando a morte dele é contada antes do nascimento e dos fatos que rolaram por toda a sua vida. O outro tempo é o tempo cronológico, os acontecimentos obedecem à uma ordem lógica: infância, adolescência, ida para Saída do Brasil, volta ao Brasil e sua morte. 


Fatos do livro que me veem à cabeça quando me falam o nome do Livro?
Bom, o que me veem a cabeça é que Brás foi uma criança que não possuia brinquedos normais, mais sim um escravo, o pequeno Prudêncio, que ele usava-o para maus-tratos. Na escola ele tinha um amiguinho chamado Borbas, e eles eram companheiros de traquinagem, Borbas esse que no futuro acaba por roubar Brás. Na juventude, Brás se apaixona por Marcela, e ele gasta grandes quantidades de dinheiro da família com festas e presente para impressioná-la, porém isso atrapalha os negócios da familia, que mesmo sendo rica não pode ficar esbanjando dinheiro assim né?!. Seu pai, para irritado com a situação decide mandar o filho para a Europa, mais especificamente, em Coimbra. Ele então vai para a universidade e Marcela não vai se despedir dele, e a viagem dele acaba começando triste. Com o diploma nas mãos Brás volta para o Brasil e continua com sua antiga vida, a de esbanjar dinheiro, até que, ele é oferecido para se casar com Virgília, essa, que era parente de um ministro da corte, e seu pai via no casamento deles, um futuro político para o filho. No entanto, ela acaba se casando com Lobo Neves, que rouba de Brás não só Virgilia, mas também a candidatura  à Deputado que o pai dele o preparava. A família de Brás, mesmo sendo rica, não possuía tradição, pois eles construíram toda sua fortuna com a fabricação de cubas, tachos, ou seja, construíram sua riquesa com trabalho, da maneira burguesa. Isso não era digno para as aparências sociais. Assim, a entrada na política para Brás era vista como maneira de ascensão social, uma espécie de título de nobreza que ainda faltava à família dele.


Bom galera, essa foi a minha resenha do mês de janeiro, aguardem as Próximas!!

Próximo Tema: SUSPENSE!






XoXo



0 comentários:

Postar um comentário